Compra do mês: Tupy ON
Frente a venda da posição do Bradesco, adquiri 720 ações da Tupy ao preço de R$ 13,65 o exemplar.
Proventos recebidos em agosto:
Composição da carteira:
Desempenho:
Pizza:
Evolução patrimonial (novo recorde):
Histórico de proventos recebidos e aporte (mensal):
Histórico de proventos recebidos e a receber (anual):
Bom dia, boa tarde, boa noite, estimados amigos! Findamos mais um doze avos do ano e cá estamos para mais uma atualização deste humilde projeto de investimentos.
Vamos iniciar pelo desempenho: o resultado ficou em 4,92%, enquanto que o Ibovespa performou em 6,28%. O índice está na máxima histórica e a carteira também segue batendo recordes: o patrimônio alcançou o patamar de R$ 37.001,64.
No tocante ao recebimento de proventos, recebi R$ 125,67 com destaque para os dividendos recebidos da Irani On (R$ 96,43). O resultado da divisão dos proventos recebidos pelo aporte do mês importa em 41,39%. Essa cifra será integralmente reinvestida com o aporte do próximo mês.
O mês de agosto trouxe uma alteração importante da carteira. Frente a queda expressiva das cotações da Tupy, liquidei toda a posição que tinha em Bradesco (que era a maior da carteira), incluí o aporte do mês e comprei 720 ações de TUPY3.
Há algum tempo vinha observando a cotação da Tupy e quando ela equiparou o patamar de BBDC3 aproveitei para fazer o ajuste na posição. Com isso, estou com 924 ações.
No Bradesco estava com um preço médio de R$ 17,04 por ação e considerando a venda fiquei com um prejuízo de quase R$ 2.500. Contudo, os dividendos recebidos no período em que fui sócio, importaram em quase R$ 3 mil. Então, se não considerar a inflação do período, o resultado não foi tão ruim.
Apesar de acreditar na recuperação do Bradesco, me parece que o cenário ainda segue desafiador e aquele ROE nos patamares próximos de 20% ao ano de outros tempos ainda está distante. Talvez esse movimento não teria acontecido se tivesse escolhido Itaú ou Itaúsa ao invés do Bradesco.
E o que justifica a estratégia de ter a maior posição da carteira na Tupy? Entendo que apesar da Tupy não ser estatal ela tem controladores estatais (Previ e BNDES) e presumo que o mercado coloca isso na conta. Outro fator que aumenta a pressão dos vendedores advém das tarifas dos Estados Unidos. Parte considerável da receita é dolarizada e isso potencializa o risco.
Mas eu penso que a Tupy está muito descontada e em algum momento o mercado vai reconhecer isso. Conforme comentei em postagens anteriores, a cotação está nos patamares de 2012 e de lá pra cá muitas melhorias aconteceram, Teksid e MWM foram adquiridas, a receita mais que dobrou, a dívida está controlada e bem alongada, a parada forçada na pandemia possibilitou ajustes importantes que aumentaram a eficiência operacional, o valor patrimonial está em R$ 23,88, entre outras situações.
E considerando o cenário eleitoral que se avizinha e analisando o histórico de privatizações do Tarcísio (nome mais ventilado e mais bem posicionado nas pesquisas para o pleito do ano que vem) desconfio que a posição do BNDES na empresa possa ser "privatizada". Talvez algum sócio estratégico, principalmente algum investidor estrangeiro que tenha interesse na fatia do banco estatal (30%), hoje arremataria a participação por menos de R$ 700 milhões (ou um pouco mais de 100 milhões de dólares).
Isso não foi o fator determinante mas também contribuiu para embasar a decisão da compra. A história mostra que contar com o cenário eleitoral como estratégia de investimentos nem sempre se mostrou a melhor opção, contudo se isso não acontecer, me sinto confortável em manter essa posição e até aumentar se a cotação seguir em queda.
Para este mês era isso que gostaria de compartilhar com vocês.
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Abraços efusivos, bons investimentos e até o próximo mês!