quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

137ª Compra - TUPY3

 Investimento do mês: Tupy ON

Adquiri 16 unidades a R$ 25,60 o exemplar.



Proventos recebidos em novembro:



Composição da carteira:



Desempenho:



Pizza:



Evolução patrimonial:



Histórico de proventos recebidos e aporte (mensal):



Histórico de proventos recebidos e a receber (anual):



Bom dia, boa tarde, boa noite, estimados amigos! Findamos mais um doze avos do ano e cá estamos para mais uma atualização deste humilde projeto de investimentos.

Apesar de novembro ter tido retorno de 4,59% a carteira deixou a desejar frente ao IBOV (+12,54%). As ações que compõem o portfólio não tiveram a mesma performance da média da bolsa e fechei o penúltimo mês do ano com patrimônio de R$ 32.433,16.

No tocante ao recebimento de proventos, usualmente novembro é um mês generoso com o acionista e esse ano essa sina se repetiu: recebi R$ 231,80 (terceiro melhor resultado de proventos recebidos no ano). 

Além dos tradicionais juros sobre capital do Bradesco e os rendimentos do fundo imobiliário recebi proventos da Irani e da CEB. O reinvestimento vai representar 87,80% do aporte e para dezembro terei R$ 495,80 para comprar mais ações. 

Sobre o racional da compra do mês, optei pelas ações da Tupy pois há alguns meses eu aguardava uma queda mais expressiva na cotação mas perdi a paciência e aumentei a posição pagando R$ 25,60 cada exemplar.

Frente as sinergias da aquisição da MWM a receita segue evoluindo. Desde 2020 a receita segue crescendo todo o trimestre. 


Existe um certo preconceito com a natureza do negócio da Tupy: muitos investidores não se interessam em ser sócios da companhia devido o foco dela em motores a combustão. Contudo, frente às iniciativas renováveis, a humanidade ainda vai depender muito dos motores a combustão para sobreviver. 


Como sugere na imagem retirada da última apresentação da empresa a energia renovável dobrou nos últimos 5 anos mas ainda assim não é suficiente frente a evolução da demanda. O mundo vai seguir dependendo de energia fóssil de petróleo, gás e carvão. 

E além de fornecer peças sofisticadas para montadoras em todo o mundo a Tupy tem potencial de crescer ainda mais com as novas soluções de descarbonização da MWM. A aquisição ampliou o portfólio da empresa para oferecer outras alternativas de reaproveitamento de resíduos para os clientes. 


Investir na Tupy é ir contra a tendência, uma vez que existe todo um apelo para veículos elétricos. Mas ela é uma empresa necessária para a evolução da humanidade. São vários organismos dependentes de empresas que forneçam peças para máquinas pesadas para infraestrutura, montadoras de automóveis entre outros veículos pesados estratégicos (navais e agronegócio) que dependem de combustão para funcionar. 

E o processo de usinagem é complexo e sofisticado. São necessários milímetros de precisão para peças que suportarão alta pressão dos motores. Isso limita consideravelmente a entrada de novos competidores no mercado. 

Para esse mês era isso que gostaria de compartilhar com vocês.

Reforço o convite para me acompanharem no Instagram e YouTube.

https://www.instagram.com/investidormiserave/


Abraços efusivos, bons investimentos e até o próximo mês!


2 comentários:

  1. Eu gosto da Tupy, gosto de "indústria" em geral. Eu acho que 90% dos papos de "sustentabilidade", "energia verde", "energia renovável" são conversa para boi dormir, e só servem para empurrar mais impostos na boca do povo. Acho que carro elétrico do ponto de vista ecológico é uma farsa, por causa dos danos ambientais bizarros provocados pela mineração de lítio, cobalto, etc. (baseado no que eu li a respeito, mas também não entendo 100% do processo) que é usado nas baterias. Acho que energia solar e eólica, no nível atual de nossa tecnologia e conhecimento, só servem como complemento, e não como nossa fonte principal. Se todo mundo usar carro elétrico, a demanda por eletricidade vai subir muito, e de onde virá essa energia extra? Provavelmente de usinas de carvão, termoelétricas, hidroelétricas, etc. as eólicas e solares não dão conta.

    Creio que se os figurões que se fazem de "salvadores da humanidade" e dizem/fingem se preocupar com o meio ambiente, natureza, planeta Terra, etc. quisessem mesmo resolver algum problema, ao invés de ficarem pavoneando em seus jatinhos particulares e fazendo palestrinhas defendendo eutanásia e querendo inventar mais impostos e mais restrições para nós, os "camponeses inúteis" , essas pessoas estariam falando em:

    - investir em energia nuclear (muito limpa e eficiente, ao contrário do que dizem por aí)

    - plantar mais árvores, restaurar florestas

    - incentivar agricultura comunitária (tem lugares, principalmente subúrbios nos EUA e Canadá, em que bizarramente é proibido plantar árvore que dá fruta, acho que para não atrair insetos, mas se a galera tá preocupada com a natureza, fome, etc deveria priorizar a alimentação do povo, e não a paisagem estética)

    - fazer motores a combustão mais eficientes, que queimem menos gasolina e diesel por km rodado

    - fazer combustíveis mais eficientes, que necessitem de menos litros para cada km rodado

    Mas, cada um tem sua opinião. Eu faço minha parte: sempre aprendi a economizar água, a cuidar das plantas, já plantei algumas árvores desde que era criança, separo o lixo sempre que posso, etc. Mas pagar mais imposto por causa disso, sofrer restrições na vida(pesquise sobre a idéia das "cidades de 15 minutos" - eu espero que seja falso) por causa de doutrinas falsas defendidas por pessoas falsas e hipócritas, isso eu não quero de jeito nenhum. O que eu puder desobedecer de qualquer coisa que me empurrem nesse sentido, eu farei.

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    1. Estimado Mago,

      também me questiono o quão "verdes" são os carros elétricos. E além disso eles depreciam com muita força. A questão da reciclagem das baterias também é algo ainda sem solução.

      A própria China que precisa usar energia de termoelétrica (altamente poluente) para alimentar os carros elétricos.

      Acredito que mais cedo ou mais tarde esse apelo para os veículos elétricos vai diminuir e gradualmente o mundo vai focar em motores a combustão menos poluentes e, principalmente, na energia nuclear.

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