sexta-feira, 21 de março de 2025

151ª Compra - RANI3

 Compra do mês: Irani ON



Proventos recebidos em janeiro (novo recorde):



Composição da carteira:



Desempenho:



Pizza:


Evolução patrimonial:


Histórico de proventos recebidos (mensal) e aporte:


Histórico de proventos recebidos e a receber (anual):


Bom dia, boa tarde, boa noite, estimados amigos! Findamos mais um doze avos do ano e cá estamos para mais uma atualização deste humilde projeto de investimentos.

Começamos bem o ano: fechamos janeiro com rentabilidade de 3,18%. Apesar da performance abaixo do IBOV (+4,86%) as ações das empresas da carteira tiveram satisfatória valorização.

Mas o que proporcionou profunda satisfação foram os proventos recebidos em janeiro onde tive novo recorde alcançando o patamar de R$ 558,10. Destaque para juros sobre capital da Tupy e do Bradesco. 

Esse provento foi quase 200% superior ao aporte e, incluindo o valor do investimento, o total disponível para investir no próximo mês vai alcançar R$ 840,50. Nunca tinha investido cifra cima de R$ 800 e isso é muito gratificante. 

Entendo que muitos meses o retorno dos proventos é mínimo e janeiro coincidiu de várias empresas pagarem cifras robustas, contudo isso é uma pequena vitória que motiva seguir focado no objetivo do projeto. 

No tocante ao racional da compra do mês, optei pelas ações da Irani frente a cotação descontada e o objetivo de alcançar mil ações de RANI3. 


Sobre os fundamentos da empresa, ela teve ganho não recorrente da exclusão do ICMS da base tributária que "poluiu" o resultado. O lucro veio abaixo do esperado frente aos desembolsos dos investimentos, todavia a tendência é que resultado venha a melhorar a medida que as saídas de caixas diminuam e o investimento comece a gerar frutos com maior produtividade e custos menores. 

Para esse mês era isso que gostaria de compartilhar com vocês. 

Reforço o convite para me acompanharem no Instagram e YouTube:

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Abraços efusivos, bons investimentos e até o próximo mês!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

150ª Compra - EMAE4

 Compra do mês: Emae PN



Proventos recebidos em dezembro:



Composição da carteira:



Desempenho:



Pizza:



Evolução patrimonial:



Histórico de proventos recebidos (mensal) e aporte:



Histórico de proventos recebidos e a receber (anual):



Bom dia, boa tarde, boa noite, estimados amigos! Findamos mais um doze avos do ano e cá estamos para mais uma atualização deste humilde projeto de investimentos. 

Aproveitando que o ano encerrou, vou apurar os número do mês de dezembro e de 2024. O desempenho de dezembro da carteira ficou em +1,23% enquanto que o IBOV caiu 4,28%. Contudo, no ano a carteira performou em -19,20% enquanto que o IBOV caiu 10,36%. 

O patrimônio ficou em R$ 31.009,10 (em dezembro de 2023 fechou em R$ 34.987,19). 

Em relação aos proventos recebidos em dezembro, além dos tradicionais juros sobre o capital do Bradesco, rendimentos do fundo imobiliário, recebi R$ 134,45 da CEBR5. O montante recebido no mês importou em R$ 158,91 (ou 56,27% do aporte mensal). O valor recebido será integralmente reinvestido com o aporte do próximo mês. 

Sobre os proventos recebidos, em 2024 recebi R$ 1.781,56 e em 2023 recebi R$ 1.850,84. R$ 69,28 a menos ou 3,73% em percentual.  

Ainda sobre proventos recebidos, elaborei uma tabela apresentando a retrospectiva do histórico de proventos recebidos, aportes e retorno de cada ano. 


Em 2024 alcancei o maior retorno de proventos comparando o patrimônio da posição no último dia de dezembro. Entendo que isso advém de duas situações: a evolução dos juros compostos, são anos reinvestindo religiosamente todos os proventos recebidos e a queda das cotações no final do ano, que mesmo investindo R$ 3.388,80 de aporte e R$ 1.781,56 de proventos, o patrimônio caiu de R$ 34.987,19 (no final de 2023) para R$ 31.009,10.

E depois de tanto tempo investindo, reclamar das oscilações das cotações (principalmente nas quedas) é gastar energia sem necessidade. A bolsa está muito barata (nada impede que fique ainda mais barata) e o que só o que está ao meu alcance é efetuar as compras para aproveitar as oportunidades. Em algum momento o retorno vai vir. 

Sobre as estimativas para 2025, espero chegar em dezembro com:

* 1.000 SHUL4;

* 1.000 RANI3;

* Rendimentos mensais de (no mínimo) R$ 30 (considerando JCP do BBDC3 e rendimentos do KISU11) - atualmente recebo aproximadamente R$ 25;

* R$ 2 mil em proventos recebidos (no mínimo);

* Patrimônio acima de R$ 40 mil;

Com o salário mínimo em R$ 1.518,00, o aporte mensal ficará em R$ 303,60. Em doze meses são R$ 3.643,20. Sei que é ousado projetar proventos futuros, mas se alcançar cifra de R$ 2 mil em dividendos recebidos em 2025, o reinvestimento proporcionará um incremento de mais de 50% os aportes e o total a ser investido chegará próximo a R$ 6 mil.

No tocante ao racional da compra do mês, optei pelas ações da Emae frente a cotação descontada, a possiblidade de geração de valor frente a nova gestão que adquiriu o controle da empresa e a condição financeira privilegiada, sem dívidas, R$ 400 milhões em caixa e com viés de aumentar ainda mais.

Recentemente a Aneel estabeleceu uma indenização de R$ 281 milhões referente investimentos realizados em bens reversíveis em algumas de suas usinas. Estimativas sugerem que essa cifra atualizada chegaria próxima a R$ 500 milhões. 

Descontando honorários advocatícios e demais emolumentos, alcançaríamos uma posição líquida de caixa de R$ 800 milhões (atualmente a empresa está avaliada em bolsa em R$ 1,5 bi). 

A nova gestão divulgou o plano de investimentos de R$ 2,6 bilhões até 2029 com foco em:

* Expansão da Capacidade Instalada: Cerca de R$ 1,45 bilhão será direcionado para aumentar a capacidade de geração de energia, incluindo participação em leilões estratégicos e exploração de novas oportunidades no setor elétrico.

* Usinas Fotovoltaicas Flutuantes: Aproximadamente R$ 800 milhões serão investidos na ampliação de usinas solares flutuantes, com a meta de alcançar uma capacidade instalada de 75 megawatts (MW) até 2026, podendo chegar a 130 MW futuramente.

* Modernização do Parque Gerador: Em 2025, estão previstos R$ 140 milhões para modernizar as instalações existentes, visando maior confiabilidade e eficiência operacional.

Não sei o quanto esse plano evoluiria com a gestão estatal mas acredito que com a gestão privada o resultado tende a ser alcançando e até superado. A história sugere que isso acontece nas privatizações e espero que com a Emae não seja diferente.

Para esse mês era isso que gostaria de compartilhar com vocês. 

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Abraços efusivos, bons investimentos e até o próximo mês!

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

149ª Compra - KISU11

 Compra do mês: Kilima FIC Fdo. Imob. Suno 30


Adquiri 46 unidades a R$ 7,14 o exemplar.



Proventos recebidos em novembro:



Composição da carteira:



Desempenho:



Pizza:



Evolução patrimonial:



Histórico de proventos recebidos e aporte (mensal):



Histórico de proventos recebidos e a receber (anual):



Bom dia, boa tarde, boa noite, estimados amigos! Findamos mais um doze avos do ano e cá estamos para mais uma atualização deste humilde projeto de investimentos. 

Começamos pelo desempenho: -7,53%. Com os desarranjos da situação fiscal os investidores estão muito desconfortáveis com a renda variável. O retorno da renda fixa está cada vez mais atrativo e, como consequência, os investimentos de risco estão menos desejados. 

Em relação ao patrimônio, apesar da expressiva queda, fechei o penúltimo mês do ano acima dos R$ 30 mil (mais precisamente em R$ 30.351,09). 

No tocante aos proventos recebidos, creditaram os juros sobre capital do Bradesco e da Schulz, os dividendos da Irani e os rendimentos mensais do fundo imobiliário Kilima (montante que importou em R$ 128,16 ou 45,38% do valor investido mensalmente). 

Sobre o racional da compra do mês, optei pelas cotas do fundo imobiliário frente a queda da cotação e também devido ao KISU11 ser a menor participação da carteira. Com essa compra, o ganho recorrente mensal aumentou para R$ 25. 

Pode parecer uma cifra desprezível, contudo se considerar os doze meses do ano o montante chega a aproximadamente R$ 300, praticamente um "13º aporte" somente com os rendimentos mensais do fundo imobiliário e dos juros sobre capital do Bradesco. 



Sobre o valor a ser investido em 2025, sem computar o reinvestimento de dividendos, pretendo aportar R$ 3.643,20 (303,60 x 12). Incluindo o reinvestimento dos proventos, a estimativa é que o total das compras supere o patamar de, no mínimo, R$ 5 mil.

Quero reforçar o convite para me acompanharem nessa entediante jornada de investimentos para verificarem onde esse recurso será alocado. 

Para esse mês era isso que gostaria de compartilhar com vocês!

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Abraços efusivos, bons investimentos e até o próximo mês!

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

148ª Compra - CEBR5

 Compra do mês: Companhia Energética de Brasília PNA


Adquiri 22 unidades a R$ 16,90 o exemplar.



Proventos recebidos em outubro:



Composição da carteira:



Desempenho:



Pizza:



Evolução patrimonial:



Histórico de proventos recebidos e aporte (mensal):



Histórico de proventos recebidos e a receber (anual):



Bom dia, boa tarde, boa noite, estimados amigos! Findamos mais um doze avos do ano e cá estamos para mais uma atualização deste humilde projeto de investimentos.

Começando pelo desempenho, a média da performance das ações que compõe a carteira tiveram retorno de -1,42%, enquanto que o índice teve resultado de -1,60% no mês de outubro. Com isso o patrimônio ficou no patamar dos 32k (mais precisamente em R$ 32.540,81).

No tocante aos proventos recebidos, além dos tradicionais juros sobre capital do Bradesco e os rendimentos do fundo imobiliário, recebi R$ 24,54 em dividendos da Tupy. O valor será integralmente reinvestido com o aporte do próximo mês.

Sobre o embasamento do racional da compra do mês, optei pelas ações da CEBR5 frente a cotação descontada (próxima ao valor patrimonial), R$ 676 milhões em caixa, zero dívida, margem líquida de 63% e retorno sobre patrimônio de 16%.

A posição que ela possui em caixa representa R$ 9,39 por ação (676 milhões / 72 milhões de ações). Atualmente ela vale R$ 1,2 bi na bolsa e lucrou R$ 172 milhões nos últimos 12 meses. O retorno de 16% ao ano também é atrativo, uma vez que qualquer aplicação que entregue 15% ao ano dobra a cada 5 anos. 

Isso não é uma garantia de retorno pois estamos posicionados em renda variável que depende muito do humor de mercado e do quanto a renda fixa está oferecendo ao investidor. Todavia, uma vez que a empresa mantém esses indicadores, mais cedo ou mais tarde a cotação vai acompanhar a evolução dos resultados entregues no balanço. 

Fonte: https://visnoinvest.com.br/news/4436/ceb-anuncia-licitacao-para-venda-de-terrenos-em-taguatinga-por-r-327-milhoes

E a tendência é que a posição de caixa venha a aumentar. Em fato relevante recente a companhia informou ao mercado que contratou licitação para venda de terrenos. Estima-se alcançar a cifra de R$ 32,7 milhões com a venda dos imóveis (ou R$ 0,45 por ação). 

Com esse incremento no caixa, a posição em disponibilidades vai superar o patamar de 700 milhões. Vamos acompanhar como a empresa vai alocar esse recurso, se não houver algum investimento estratégico para ser feito penso que um dividendo extraordinário deverá ser divulgado. 

Meus amigos, para esse mês era isso que gostaria de compartilhar com vocês. 

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Abraços efusivos, bons investimentos e até o próximo mês!

147ª Compra - TUPY3

 Investimento do mês: Tupy On


Adquiri 15 unidades a R$ 23,21 o exemplar.



Proventos recebidos em setembro:



Composição da carteira:



Desempenho:



Pizza:



    Evolução patrimonial:



Histórico de proventos recebidos e aporte (mensal):



Histórico de proventos recebidos e a receber (anual):



Bom dia, boa tarde, boa noite, estimados amigos! Findamos mais um doze avos do ano cá estamos para mais uma atualização deste humilde projeto de investimentos. 

Começando pelo desempenho, o mês de setembro teve resultado de -5,78% (enquanto o índice caiu 3,08%). A pressão vendedora nos ativos da carteira trouxe o patrimônio para o patamar dos 32k (mais precisamente em R$ 32.728,80). 

No tocante ao recebimento dos proventos, em setembro recebi R$ 68,98, os tradicionais juros sobre capital mensais do Bradesco, os rendimentos do fundo imobiliário e, em destaque, os juros sobre o capital da Emae (R$ 47,09).

Em se tratando de Emae, ela está com mais R$ 400 milhões em disponibilidade de caixa e vai receber uma indenização próxima deste valor nos próximos meses. Dividindo essa cifra pelo número de ações, temos quase R$ 20 por ação. Resta saber qual será o destino deste recurso que o novo controlador vai decidir. 

O lucro da Emae nos últimos 12 meses foi de R$ 144 milhões. Não sei o quanto o resultado financeiro está nesse montante, mas se ela tiver quase um bilhão em caixa, o ganho financeiro em 2025 será de no mínimo R$ 100 milhões (quase 2/3 do lucro dos últimos 12 meses). 

Resta saber quais os planos que a equipe do sr. Tanure tem para a Emae. A cotação está bem atrativa, quase próxima ao valor patrimonial e a história sugere que, na maioria dos casos, empresas privatizadas entregam mais valor ao acionista. Contudo, existem muitas interrogações sobre o futuro da empresa. 

Penso que essas interrogações estão proporcionando essa queda nas cotações e sabemos que incertezas repelem os investidores. Acredito que a medida que o novo controlador elucidar os horizontes que pretendem alcançar a cotação tende a melhorar. Enquanto isso não acontece, seguirá nesses patamares ou abaixo disso. 

Se o preço da ação seguir nesses patamares vou considerar mais um aporte na Emae nos próximos meses. 

Sobre o racional da compra do mês, escolhi a Tupy frente ao potencial de crescimento do negócio, valor de mercado abaixo do valor patrimonial, a receita em dólar e custo em real e a cotação descontada. 

Enfim, a compra do mês foi na Tupy mas acabei desenvolvendo mais sobre a Emae. 

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sexta-feira, 15 de novembro de 2024

146ª Compra - SHUL4

 Investimento do mês: Schulz PN


Adquiri 53 unidades a R$ 6,33 o exemplar.



Proventos recebidos em agosto:



Composição da carteira:



Desempenho:



Pizza:



Evolução patrimonial:



Histórico de proventos recebidos e aporte (mensal):



Histórico de proventos recebidos e a receber (anual):



Bom dia, boa tarde, boa noite, estimados amigos! Findamos mais um doze avos do ano e cá estamos para mais uma atualização deste humilde projeto de investimentos.

O mês de agosto proporcionou a melhor rentabilidade do ano: o patrimônio se valorizou em +6,83% enquanto que o IBOV performou +6,54%. O patrimônio voltou acima dos 34k (mais precisamente em R$ 34.452,89).

No tocante ao recebimentos de proventos, recebi R$ 82,39. Essa cifra representa 29,17% do aporte mensal e será integralmente reinvestido no próximo mês. Destaque para a Schulz, que pagou R$ 60,50 em juros sobre o capital. 

Ainda sobre a Schulz, ela foi a empresa escolhida para a compra do aporte mensal. Vou listar abaixo os fatores que embasaram a compra:

* Retorno sobre o patrimônio de 19,4%;

* Margem de líquida de 14%;

* Programa de recompra de 11 milhões de ações (10 milhões PN e 1 milhão ON);

* Situação de caixa cada vez melhor: dívida caindo, disponibilidades aumentando e pagamentos de dividendos (7,5% de dividendos pagos nos últimos 12 meses);

* Taxa anual de crescimento composta dos lucros em 30,97%;

Acredito que empresa do segmento industrial com essa disponibilidade de caixa, indicadores de rentabilidade e evolução dos resultados melhor que a Schulz, somente a Weg. Contudo, a Weg sempre foi uma empresa cara de investir. 

Penso que o desconto da Schulz se embasa na condição da empresa não fazer parte do Novo Mercado da B3 e me parece que a empresa não está muito interessada em ingressar nessa categoria de  boas práticas de governança.

O Novo Mercado proporciona mais "segurança" ao investidor, pois para a empresa estar classificada nessa condição precisa adotar diversas práticas de governança corporativa. E uma das condições é possuir somente ações ordinárias em circulação, quesito que Schulz não preenche. 

A segurança entre aspas no parágrafo anterior refere-se às empresas que faziam parte do Novo Mercado e lesaram profundamente seus acionistas com práticas desonestas (empresa do grupo X, Lojas Americanas...). Todavia, existem muitos fundos e grandes gestoras só se posicionam em empresas que possuam esses selos de boas práticas de governança. 

Na minha humilde opinião, penso que a cotação da Schulz teria potencial de expressiva valorização se migrasse para o Novo Mercado. Mas a administração deve ter seus motivos para não tirar esse projeto do papel. 

Acreditei que comprando a R$ 6,33 estaria pagando um preço muito atrativo. E, para minha exclamação, a cotação hoje está abaixo dos R$ 6. Espero que a cotação siga nesses patamares para os próximos aportes. 

Para esse mês era isso que gostaria de compartilhar com vocês.

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